Monday, January 29, 2007

Vender, vender, vender

A agência de research Milward Brown, a pedido da associação de custom publishing britânica, foi investigar se as revistas customizadas eram uma boa ferramenta de marketing. A boa notícia é que este tipo de comunicação é uma das melhores formas de aumentar as suas vendas.
Os resultados podem ser consultados no site da associação. Existem três versões para três sectores diferentes: automóvel, retalho e banca.

Thursday, January 25, 2007

As boas histórias são...

… verdadeiras. Não são verdadeiras por serem factuais, mas verdadeiras pela sua coerência e autenticidade. Os consumidores são demasiado bons a farejar incoerências.
… prometem algo. A história não se deve limitar a ser apenas muito boa - ou é excepcional ou nem merece a pena ser ouvida.
… credíveis. Um profissional de marketing apenas consegue contar uma história com êxito se antecipadamente tiver obtido credibilidade para contar essa história.
… subtis. Os bons profissionais de marketing sabem que devem permitir ao público visado tirar as suas próprias conclusões.
… instântaneas. As boas histórias nem sempre precisam de catálogos a cores de oito páginas ou de uma reunião presencial. Elas cativam o consumidor à primeira.
…. emocionais. As boas histórias não apelam à lógica, mas sim aos sentidos. As pessoas decidem se gostam de alguém (e da sua história) devido, sobretudo, a razões emocionais e não tanto às racionais.
… certeiras. As boas histórias raramente se destinam a toda a gente. Se tiver necessidade de dourar a pílula na sua história, para que apele a toda a gente, acabará por não apelar a ninguém.
… coerentes. As boas histórias não são contraditórias. Se um restaurante estiver localizado no sítio certo mas tiver a ementa errada, acabará por falir. Os consumidores descobrem o embuste.
… inspiradoras. As melhores histórias não ensinam às pessoas nada de novo. Pelo contrário, as melhores histórias correspondem àquilo em que o público já acredita, fazendo com que as pessoas se sintam inteligentes e confiantes quando alguém lhes lembra o quanto estavam certas desde o início.

In As Mentiras do Marketing, de Seth Godin © 2007, Editorial Presença

Para saber mais: www.sethgodin.com; http://sethgodin.typepad.com/

A arte de contar histórias...


Antes de existir o marketing, antes de existirem os carrinhos de compras e muito antes dos anúncios televisivos, as pessoas começaram a contar histórias umas às outras. As histórias tornaram mais fácil a compreensão do mundo. As histórias são a única forma que conhecemos de espalhar uma ideia. Os profissionais de marketing não inventaram as narrativas orais. Apenas aperfeiçoaram este estilo.
As histórias são atalhos que usamos por sermos demasiado esmagados pela informação. As histórias que contamos a nós próprios são mentiras que tornam a vida mais fácil num mundo tão complicado. Contamos histórias acerca de produtos, de serviços, de amigos, de pessoas à procura de emprego e, por vezes, até do tempo. Contamos a nós próprios histórias que não podem de todo ser verdadeiras, mas acreditar nessas histórias permite-nos funcionar. Contamos histórias aos nossos cônjuges, aos nossos amigos, aos nossos chefes, aos nossos empregados e aos nossos clientes. Acima de tudo, contamos histórias a nós próprios. Os profissionais de marketing são um tipo especial de mentiroso. Os profissionais de marketing contam as histórias e os consumidores acreditam nelas. Há profissionais de marketing que o fazem bem. Outros há que são péssimos a fazê-lo.

In As Mentiras do Marketing, de Seth Godin © 2007, Editorial Presença

Wednesday, January 24, 2007

In the Army, now!


Uma das grandes vantagens do Custom Publishing face a outras formas de marketing tradicional é a sua taxa de efectividade. Que o diga o governo britânico que enviou a revista “Army” a 15 mil jovens que tinham respondido positivamente a um anúncio de recrutamento mas que não tinham concluído o processo. Depois de receberem a revista em casa, 13% destes jovens alistou-se no exército. Qual foi a última vez que teve um retorno destes sem ter de mandar avançar a cavalaria?

Tuesday, January 23, 2007

O livro para designers, editores e directores de arte ou o livro que toda a gente devia ter em casa




Se desempenha um papel mais ligado à parte editorial e acha que nada tem a ver com o design e que o seu director criativo é que se deve preocupar com isso, então o melhor é pensar de novo. Um editor deve sempre ter a preocupação com o design, tentando que ele complemente os textos e vice-versa.
Para os designers, o livro Editing by Design oferece centenas de ilustrações, apresentando soluções para muitas das questões que podem surgir como colunas, margens, espaço, capas, cor, tipografia e muito mais. Para os editores oferece uma "viagem" acessível por todas as etapas do design, numa linguagem para comuns mortais.
É, sem dúvida, imprescindível para designers e directores de arte, mas também para editores que procuram melhorar constantemente o seu trabalho.

Friday, January 19, 2007

O poder das historias, segundo a Forbes

É o próprio John Kotter, especialista em liderança na Harvard Business School, que afirma que são as histórias que melhor nos permitem aprender e mudar. Mais do que isso, afirma que os líderes de grandes empresas que não percebam o poder das histórias acabaram por falhar perante a organização em que trabalham e perante eles próprios. Nada como ler o artigo completo na Forbes.

Wednesday, January 3, 2007

The Outsider

Existem muitas maneiras de fazer um blog. A "Inc." diz o mesmo (www.inc.com). Pode sempre entregar essa tarefa a alguém interno ou contratar uma pessoa externa. A verdade é que se a sua empresa for muito formal o ideal será ter alguém externo. Porquê? Ao não pertencer à empresa essa pessoa estará mais à vontade para uma total transparência e poderá oferecer-lhe uma visão do interior da empresa que nunca conseguiu alcançar. A única pergunta é: será que o vai ajudar a vender mais?

O retorno das histórias

Contar histórias é uma arte e tem o seu retorno. Criar e gerir relações emotivas com o público em questão, de forma a fidelizá-lo. Parece que Edson Atayde é da mesma opinião, ao comentar ao Diário de Noticias (3 janeiro 2007) que: “O ano de 2007 pode marcar o regresso aos anos 70/80, com os anúncios novamente mais longos e que contam histórias que envolvem as pessoas”. Ora aí está o poder de uma boa história...