Thursday, January 25, 2007

As boas histórias são...

… verdadeiras. Não são verdadeiras por serem factuais, mas verdadeiras pela sua coerência e autenticidade. Os consumidores são demasiado bons a farejar incoerências.
… prometem algo. A história não se deve limitar a ser apenas muito boa - ou é excepcional ou nem merece a pena ser ouvida.
… credíveis. Um profissional de marketing apenas consegue contar uma história com êxito se antecipadamente tiver obtido credibilidade para contar essa história.
… subtis. Os bons profissionais de marketing sabem que devem permitir ao público visado tirar as suas próprias conclusões.
… instântaneas. As boas histórias nem sempre precisam de catálogos a cores de oito páginas ou de uma reunião presencial. Elas cativam o consumidor à primeira.
…. emocionais. As boas histórias não apelam à lógica, mas sim aos sentidos. As pessoas decidem se gostam de alguém (e da sua história) devido, sobretudo, a razões emocionais e não tanto às racionais.
… certeiras. As boas histórias raramente se destinam a toda a gente. Se tiver necessidade de dourar a pílula na sua história, para que apele a toda a gente, acabará por não apelar a ninguém.
… coerentes. As boas histórias não são contraditórias. Se um restaurante estiver localizado no sítio certo mas tiver a ementa errada, acabará por falir. Os consumidores descobrem o embuste.
… inspiradoras. As melhores histórias não ensinam às pessoas nada de novo. Pelo contrário, as melhores histórias correspondem àquilo em que o público já acredita, fazendo com que as pessoas se sintam inteligentes e confiantes quando alguém lhes lembra o quanto estavam certas desde o início.

In As Mentiras do Marketing, de Seth Godin © 2007, Editorial Presença

Para saber mais: www.sethgodin.com; http://sethgodin.typepad.com/

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