Thursday, December 20, 2007

White Rabbit Desenvolve Rituais

O primeiro número da Rituais já está disponível. A White Rabbit desenvolveu a revista Rituais, que pertence ao Programa Rituais de Vida Saudável, desenvolvido pela One-to-One e pela Faculdade de Motricidade Humana (que é responsável por todos os conteúdos científicos e técnicos) e conta com o apoio institucional da Direcção Geral da Saúde. O projecto foi viabilizado graças ao patrocínio do Jumbo. Com uma tiragem de 75.000 exemplares e com uma periodicidade trimestral, a revista estará disponível em formato físico para qualquer cliente cartão Jumbo ou em formato digital em www.rituais.net.
O objectivo do Programa Rituais de Vida Saudável passa por fornecer sugestões inovadoras e dicas práticas, atraentes e fáceis de implementar - os novos RITUAIS! - para tornar o dia-a-dia mais saudável e mais enriquecedor. Procure a revista num hipermercado Jumbo perto de si...

Wednesday, December 12, 2007

Boas festas com os duendes!

Este Natal a equipa de design da White Rabbit quer dar-lhe as boas festas de uma forma diferente e por isso mesmo mascarou-se de duendes. Como as boas ideias devem ser propagadas, veja aqui a equipa masculina e aqui a feminina. Na verdade, devia mesmo era inscrever-se a si. Se está com curiosidade, mais vale carregar nos links e soltar umas gargalhadas (a equipa editorial ainda pensou em avançar mas pensou duas vezes...).

Wednesday, December 5, 2007

Anúncios já não chegam

Segundo a Meios e Publicidade, "cerca de 81% dos portugueses evitam com alguma frequência ver publicidade. As conclusões são do estudo Roper Reports realizado pela Gfk e que será apresentado hoje, que refere que 36% dos portugueses evitam quase sempre ver ou ouvir anúncios e que 45% fá-lo com alguma frequência. Apenas 19% afirmam que raramente ou nunca evitam a publicidade. Estes resultados estão em linha com os registados a nível europeu, já que cerca de 38% dos europeus evitam quase sempre ver anúncios."
O Roper Reports é um produto da Gfk nas áreas de estratégia de marca e dos estilos de vida dos consumidores. O Roper Reports Worldwide tem a sua origem no Roper Reports USA, tendo o estudo global surgido pela primeira vez em 1995. O Roper Reports tem como amostra cerca de 40 mil entrevistas distribuídas por 31 países.

Wednesday, October 31, 2007

White Rabbit Ganha Sino de Ouro


A White Rabbit ganhou um Sino de Ouro na categoria de design de comunicação com o seu livro “O poder de uma boa história”, na 8ª edição do Festival Internacional de Publicidade e Comunicação em Língua Portuguesa. O Festival, que se realizou nos dias 24, 25 e 26 de Outubro de 2007, visa premiar o que de melhor se faz em Língua Portuguesa na área da Publicidade e da Comunicação, destinando-se a todas as empresas anunciantes, agências de publicidade, produtores, profissionais e estudantes de todos os Países Lusófonos, mais concretamente Angola, Moçambique, Brasil, Cabo Verde e Portugal.
O trabalho premiado com o Sino de Ouro pretende "evangelizar" o mercado sobre os benefícios do custom publishing, explicando porque as empresas devem contar a sua história, criando relações emocionais, tendo como inspiração a história “Alice no País das Maravilhas”.

Tirando o facto de o sino não tocar e de a igreja não estar incluída no prémio, estamos muito contentes.

Sunday, October 7, 2007

Escrevam Bruxelas no meu bilhete

O Montepio participou no "MarketPlace, Mercado de Soluções de Responsabilidade Social" - uma iniciativa promovida pela Associação RSE-Portugal, em parceria com o CRS Europe no passado mês de Setembro. A iniciativa MarketPlace - uma réplica do mercado que anualmente se realiza em Bruxelas - desafiava as empresas participantes a apresentarem as suas soluções de Responsabilidade Social, as quais seriam, em função da sua qualidade e inovação, "compradas/eleitas" pelos visitantes.
A boa notícia é que a "Solução Vencedora" foi a que o Gabinete de Relações Públicas Institucionais do Montepio apresentou e que consistiu na "Estratégia de Comunicação de Responsabilidade Social". O próximo passo é ir a Bruxelas, ao evento Europeu, apresentar a "Solução".
Inspirado no lema "Semeamos para Colher", o Montepio distribuiu kits de responsabilidade social - constituídos por um vaso, um pequeno saco de terra, uma embalagem de sementes de girassol (a flor que inspira a comunicação do Montepio) e um exemplar do "Girassol" (jornal criado propositadamente para o evento) - e
apresentou a sua estratégia de comunicação de responsabilidade social nas vertentes
interna e externa, com o apoio de materiais como o Relatório da Fundação e a revista Montepio.
A moral da história (além de saber muito bem ganhar) é que o lado emocional realmente funciona. Já não se consegue cativar o público só através de plasmas ou brindes como canetas. É preciso paixão, empenho e muito gosto por aquilo que se faz. E, na verdade, pelo conhecimento que temos do departamento de Relações Institucionais do Montepio, isso não lhes falta...muito pelo contrário. A que horas parte o avião?

Wednesday, October 3, 2007

Um site engraçado com uma história engraçada

Alguns produtos são especiais. Não é que sejam melhores ou piores, simplesmente "mexem" connosco porque temos uma relação emocional com os mesmos. Identificamo-nos e acreditamos que nos contam uma história.
O mais engraçado do site da Hendrick é que nos transporta para a história da marca. Com comentários de pessoas "normais" de todo o mundo, a marca envolve-nos totalmente. Aqui ficam algumas palavras: Some gin suppliers relish the idea of being different. Hendrick's Gin has no qualms about being unique. According to James Bruton, marketing manager at William Grant, "We have no intention of pretending to be a vodka. I would be wary of doing that. We are a most unusual gin, but we're still a gin. É um bocadinho como nós. Não somos únicos, mas mesmo assim somos diferentes. E além disso, não assumimos que somos cavalos ou crocodilos. Nós é mais é coelhos...

Tuesday, July 31, 2007

A história de uma marca


A Kiehl's foi fundada há mais de 150 anos, como uma antiga farmácia no bairro de East Village em Nova Iorque. Actualmente possui mais de 200 referências contempladas em produtos para o rosto, corpo, cabelo, uma linha específica para criança e para desporto, e por aí fora. Até aqui tudo bem. O que torna esta marca verdadeiramente única é o facto de ter história. 150 anos de existência ajudam, mas o pitch está noutro lado. Por exemplo, a fragância Original Musk Eau de Toilette está envolto em lendas, que contam a história deste óleo ter sido criado por um príncipe Russo em 1920, guardando a sua fórmula no sotão da farmácia Kiehl's, sob a insignia "Poção do Amor".

Monday, June 18, 2007

Criar empatia à volta dos tachos

Há uns anos, a Merrill Lynch, empresa global de gestão de investimentos, editou um livro que é, ao mesmo tempo, delicioso e estranho por várias razões. Apesar de ser um livro de culinária - 'Global Recipe Book' -, não é delicioso só por falar de comida. Com escritórios em 37 países e territórios e mais de 60 mil funcionários, esta acaba por ser uma boa história da empresa e das várias nacionalidades e
culturas que a compõem.
O livro começa por ser estranho porque, à partida, a gestão de investimentos não tem nada a ver com comida. E, por aí, se destaca, é original, cria curiosidade. Na introdução, o então presidente da empresa, Bob Doll, diz que o livro reflecte a multiculturalidade dos gestores de investimento da Merrill Lynch, frisando que a diversidade é um dos bens mais importantes da empresa.
Está explicado porque é que podemos encontrar a receita dos britânicos ‘Yorkshire puddings’ perto da búlgara ‘Tarator soup’ ou do chinês ‘Gongbao Jiding’.
A empresa consegue criar unidade entre os seus funcionários, que dão as
receitas, trabalhando todos para o bem comum e com uma linguagem comum, a
culinária, ao mesmo tempo que cria singularidade. Cada um dá as receitas do
seu país ou da sua cultura. Cria inclusão, portanto. Em português, estão as
receitas de pataniscas, perdiz à convento de Alcântara ou arroz doce,
partilhadas por Pedro Ortigão Correia, que trabalha em Madrid.
E, finalmente, é delicioso porque os resultados da venda do livro se
destinam a apoiar a educação no sub-continente indiano, através da KINOE.

Wednesday, June 6, 2007

É preciso cultivar boas ideias


A Harvard Business Review On Point dedica o número às grandes ideias e consequentemente à criatividade. Durante toda a revista defende-se que é preciso ajudar as empresas a cultivarem a criatividade e a incentivarem a criação de ideias. Ao longo de 10 artigos assinados por especialistas foca-se como os gestores podem potenciar a criatividade, evitar tensões entre o controlo e a inovação e aprender a tornarem-se melhores líderes de pessoas criativas.
Uma das grandes perguntas é sem dúvida: "What is it about how we design and operate organizations that makes encouraging creativity difficult?"

Friday, May 18, 2007

De nada.

Obrigado nós, porque o Clube de Criativos nos deu o bronze na categoria de Design - Autopromoção, com o livro "O poder de uma boa história" sobre custom publishing e as suas vantagens.
Aliás, obrigado nós a todas as empresas que têm uma história para contar. Obrigado aos nossos clientes por acreditarem no poder de uma boa história e obrigado às árvores pelo papel que nos vão emprestando. Obrigado.

Monday, April 16, 2007

As mentiras do marketing, ou segundo a White Rabbit, o poder de uma boa história

Uma boa história é uma mistura de vários ingredientes. Desde a farinha, passando pelas personagens, até à forma de mexer ou ao design, tudo é importante. Por isso mesmo, partilhe connosco a história da sua empresa, enviando um e-mail para info@whiterabbit.pt

A sua história
Conte-nos como nasceu a história, como tudo aconteceu. Conte-nos quais são os seus ingredientes de sucesso e nós publicamo-na aqui no blog da White Rabbit. Uma boa história pode ter sido um evento, uma equipa ou até mesmo a empresa em si.
Porque uma boa história vale sempre a pena partilhar!

Monday, April 9, 2007

Siga o coelho branco

É óptimo sabermos que as boas histórias, como a "Alice no País das Maravilhas", vivem em qualquer suporte, em qualquer altura e em qualquer linha de pensamento.
Este "Siga o Coelho Branco" surge na revista "Actual" do Jornal Expresso, de dia 31 de Março de 2007, no decorrer de uma conversa sobre o novo filme de David Lynch : Inland Empire.
Aqui fica um excerto:

(...) A história que é quase apresentada como um sequência cerebral do Mulholland Drive, parece ser uma espécie de variação muito pessoal sobre Alice no País das Maravilhas. E mesmo que ele (David Lynch) diga, em entrevistas, que não percebe porque pôs lá os coelhos, eles estão ali como a pista de entrada que leva Alice, a Laura Dern, para aquele mundo estranho, que é o mundo do cinema.(...)

Friday, March 23, 2007

Persuasão segundo Harvard

Persuasion is at the centerpiece of business activity.
Forget about PowerPoint and statistics. To involve people at the deepest level, you need stories.
in Harvard Business Review

Wednesday, March 21, 2007

Lost in translation

Á primeira vista parece incompreensível e confuso. Talvez por estar em japonês e não se perceber uma única palavra. Mas, na verdade, para quem tem as mínimas noções de costura não é assim tão difícil. Com um pouco de atenção e paciência, perceberá que o que está a ver são esquemas de costura e que esta talvez seja uma das melhores histórias de sempre, na medida em que não são precisas palavras. Os esquemas são tão bem pensados, que são eles que nos conduzem ao longo de todo o processo e que nos servem como fio condutor. No fundo, “lost in translation” só está quem não sabe enfiar a linha numa agulha ou não sabe o que é uma máquina de costura. É que uma boa história não é para toda a gente, mas sim para um público específico.

Monday, March 12, 2007

Receitas de sucesso


Cozinhar, para o comum dos mortais, não é, nem nunca será um gozo absoluto. Principalmente, porque após um longo dia de trabalho o que apetece mesmo é sentar um bocadinho no sofá. Adicionando a isto o facto de que a maior parte dos livros de culinária também não estimula muito a imaginação, então o problema torna-se grave. E é aqui que este livro marca a diferença. Acompanhadas de um design fantástico, apetece mesmo fazer as receitas, que vêm sempre acompanhadas de dicas, história e cultura geral. E, mais do que isso, apetece ler o livro como se de um romance se tratasse.

Monday, March 5, 2007

Nada melhor que uma história... de um cliente satisfeito


Melhor do que uma boa história contada por uma empresa é uma boa história contada por uma empresa mas que é a história de um cliente satisfeito. As boas histórias são viciantes e é isso que acontece aqui.
Neste site são relatados os projectos de bricolage ou de construção, remodelação ou ligeira mudança dos clientes da Home Depot - onde há de tudo para a sua casa, desde cimento a cortinados.
Também há o famoso lado aspiracional. Aqui os clientes aspiram a ser os
escolhidos, porque isso significa que são os melhores handy-man do bairro.
Os que vêm as suas história publicadas vão espalhar ainda mais a palavra
junto dos seus amigos e conhecidos do que se estivessem só satisfeitos com
os produtos que compraram. Passam a ser ainda mais evangelistas da marca.
E os que ainda não remodelaram nem um interruptor lá em casa ficam, pelo
menos, com uma ligeira vontade de o fazer.

Friday, March 2, 2007

Princesas reinventadas

Já deu para perceber que a Alice no País das Maravilhas nos inspira. É sempre interessante constatar que um bom conto de fadas perdura ao longo do tempo, dos anos, dos séculos. Ora, por exemplo, a Branca de Neve tal como a conhecemos (versão Disney) vem do tempo dos nossos avós (o filme animado foi lançado em 1937) mas a história original vem de algures no sec. XIX, altura em que os fabulosos irmãos Grimm a publicaram. E o mais fantástico é que em pleno século XXI a Branca de Neve continua a inspirar os nossos filhos. Bem, mais as filhas... No Carnaval vêem-se mais princesas e fadas do que Barbies, certo? Qual a diferença? É que a Barbie, coitadinha, não tem assim uma grande história... A Disney apercebeu-se do potencial das histórias que celebrizou nos seus filmes e criou um conceito que já se transformou numa marca poderosa. As Princesas Disney têm site, livros, livrinhos, uma revista própria e juntam as "velhinhas" Branca de Neve, Cinderela e Bela Adormecida à jovem princesa Ariel. Para que as crianças conheçam (e os adultos reconheçam) o poder de uma boa história.

Wednesday, February 28, 2007

Como a tecnologia pode ser interessante

A tecnologia não provoca sentimentos, não cria laços nem nos prende a atenção. Ou prende? Foi provavelmente isso que a Hitachi quis ao criar uma série de "True Stories" (Histórias Genuínas). Na verdade, quando se pensa em Hitachi pensa-se em tecnologia. Simplesmente. Por isso mesmo, ao atribuir uma história a alguns dos seus produtos tecnológicos a empresa quis mostrar a influência e o impacto que tem no dia-a-dia das pessoas. Mais do que isso, que cada um dos seus produtos pode inspirar alguém a uma próxima conquista ou feito. Com alguma sorte, no futuro as pessoas não verão na Hitachi apenas tecnologia. Verão também o seu lado humano, sentimentos, conquistas e coragem. Por outras palavras, através das histórias criam-se laços e fideliza-se o consumidor. Ele há empresas inteligentes...

Saturday, February 24, 2007

Uma má história

Porque é que alguém quererá colocar uma garrafa de água, outra de cerveja, uma de coca-cola e ainda outra com mais um sumo à frente do treinador do Sporting enquanto este fala com a imprensa? Mais: porque é que alguém está disposto a pagar por isso?
Este tipo de comunicação tem dois problemas graves:
1 - Aborrece os espectadores. Quem está a ouvir a conferência de imprensa quer certamente ouvir o que o treinador tem para dizer. As garrafas são um obstáculo, distraem daquilo que realmente interessa. São ruído, são incómodas, são uma seca.
2 - A mensagem é contraditória. Será que uma pessoa que vai falar sentada durante uns minutos precisa de tanto líquido? Para que é a cerveja? Será que alguém ligado ao desporto se deixa apanhar com uma garrafa de cerveja na mão? Ou a beber coca-cola? Não bastava uma garrafa de água?

Wednesday, February 21, 2007

O casamento perfeito

Desde o início dos tempos que existem histórias. Talvez por isso não faça muito sentido utilizar o design sem pensar nele como uma linguagem ou uma forma de expressão.
A revista How de Fevereiro vai mais longe e afirma que o design possui o potencial de ser um dos sistemas mais “cool” e emocionais de sempre para estimular o diálogo. Moral da história: os conteúdos e o design têm de estar ligados, para que o caminho possa ser o do sucesso. Além disso, acreditam piamente que as histórias nunca vão sucumbir ao poder da interactividade porque precisamos das histórias para compreender o mundo e para nos compreendermos a nós próprios. Não deixem também de dar um salto ao blog e ir “bebendo” algumas das ideias.

Thursday, February 8, 2007

Comida para gatos


Típico anúncio sobre comida de gatos “gourmet”: “Porque o seu gato sabe distinguir o que de melhor há na vida, especialmente no que toca à alimentação, criamos uma nova linha que irá deliciar o seu pequeno companheiro. Deixe-o deliciar-se com o exclusivo e requintado prazer de comer os nossos excepcionais filetes de atum sofisticadamente confeccionados. Se ele preferir carne, porque não experimentar a nossa mousse de borrego apaladada com ervas finas.”

Não se esqueçam que estamos a falar de gatos. Gatos! Animais que perseguem, torturam e comem ratos! Será que um gato sabe distinguir o que de melhor há na vida? Perceberá ele que o seu filete foi requintadamente confeccionado? Gostará assim tanto de ervas finas?
Basta olhar para os números das vendas das refeições para gatos gourmet para perceber que as pessoas ecolhem ouvir e acreditar em boas histórias. Este é o poder de uma boa história! Imagine agora o que não pode fazer pela sua marca.

Tuesday, February 6, 2007

A nova informação financeira

Esqueça os noticiários financeiros tal como os conhecia. Uma jornalista financeira e um gestor de fundos analisam os "prospects" de uma empresa cotada. Uma história imperdível!

Monday, January 29, 2007

Vender, vender, vender

A agência de research Milward Brown, a pedido da associação de custom publishing britânica, foi investigar se as revistas customizadas eram uma boa ferramenta de marketing. A boa notícia é que este tipo de comunicação é uma das melhores formas de aumentar as suas vendas.
Os resultados podem ser consultados no site da associação. Existem três versões para três sectores diferentes: automóvel, retalho e banca.

Thursday, January 25, 2007

As boas histórias são...

… verdadeiras. Não são verdadeiras por serem factuais, mas verdadeiras pela sua coerência e autenticidade. Os consumidores são demasiado bons a farejar incoerências.
… prometem algo. A história não se deve limitar a ser apenas muito boa - ou é excepcional ou nem merece a pena ser ouvida.
… credíveis. Um profissional de marketing apenas consegue contar uma história com êxito se antecipadamente tiver obtido credibilidade para contar essa história.
… subtis. Os bons profissionais de marketing sabem que devem permitir ao público visado tirar as suas próprias conclusões.
… instântaneas. As boas histórias nem sempre precisam de catálogos a cores de oito páginas ou de uma reunião presencial. Elas cativam o consumidor à primeira.
…. emocionais. As boas histórias não apelam à lógica, mas sim aos sentidos. As pessoas decidem se gostam de alguém (e da sua história) devido, sobretudo, a razões emocionais e não tanto às racionais.
… certeiras. As boas histórias raramente se destinam a toda a gente. Se tiver necessidade de dourar a pílula na sua história, para que apele a toda a gente, acabará por não apelar a ninguém.
… coerentes. As boas histórias não são contraditórias. Se um restaurante estiver localizado no sítio certo mas tiver a ementa errada, acabará por falir. Os consumidores descobrem o embuste.
… inspiradoras. As melhores histórias não ensinam às pessoas nada de novo. Pelo contrário, as melhores histórias correspondem àquilo em que o público já acredita, fazendo com que as pessoas se sintam inteligentes e confiantes quando alguém lhes lembra o quanto estavam certas desde o início.

In As Mentiras do Marketing, de Seth Godin © 2007, Editorial Presença

Para saber mais: www.sethgodin.com; http://sethgodin.typepad.com/

A arte de contar histórias...


Antes de existir o marketing, antes de existirem os carrinhos de compras e muito antes dos anúncios televisivos, as pessoas começaram a contar histórias umas às outras. As histórias tornaram mais fácil a compreensão do mundo. As histórias são a única forma que conhecemos de espalhar uma ideia. Os profissionais de marketing não inventaram as narrativas orais. Apenas aperfeiçoaram este estilo.
As histórias são atalhos que usamos por sermos demasiado esmagados pela informação. As histórias que contamos a nós próprios são mentiras que tornam a vida mais fácil num mundo tão complicado. Contamos histórias acerca de produtos, de serviços, de amigos, de pessoas à procura de emprego e, por vezes, até do tempo. Contamos a nós próprios histórias que não podem de todo ser verdadeiras, mas acreditar nessas histórias permite-nos funcionar. Contamos histórias aos nossos cônjuges, aos nossos amigos, aos nossos chefes, aos nossos empregados e aos nossos clientes. Acima de tudo, contamos histórias a nós próprios. Os profissionais de marketing são um tipo especial de mentiroso. Os profissionais de marketing contam as histórias e os consumidores acreditam nelas. Há profissionais de marketing que o fazem bem. Outros há que são péssimos a fazê-lo.

In As Mentiras do Marketing, de Seth Godin © 2007, Editorial Presença

Wednesday, January 24, 2007

In the Army, now!


Uma das grandes vantagens do Custom Publishing face a outras formas de marketing tradicional é a sua taxa de efectividade. Que o diga o governo britânico que enviou a revista “Army” a 15 mil jovens que tinham respondido positivamente a um anúncio de recrutamento mas que não tinham concluído o processo. Depois de receberem a revista em casa, 13% destes jovens alistou-se no exército. Qual foi a última vez que teve um retorno destes sem ter de mandar avançar a cavalaria?

Tuesday, January 23, 2007

O livro para designers, editores e directores de arte ou o livro que toda a gente devia ter em casa




Se desempenha um papel mais ligado à parte editorial e acha que nada tem a ver com o design e que o seu director criativo é que se deve preocupar com isso, então o melhor é pensar de novo. Um editor deve sempre ter a preocupação com o design, tentando que ele complemente os textos e vice-versa.
Para os designers, o livro Editing by Design oferece centenas de ilustrações, apresentando soluções para muitas das questões que podem surgir como colunas, margens, espaço, capas, cor, tipografia e muito mais. Para os editores oferece uma "viagem" acessível por todas as etapas do design, numa linguagem para comuns mortais.
É, sem dúvida, imprescindível para designers e directores de arte, mas também para editores que procuram melhorar constantemente o seu trabalho.

Friday, January 19, 2007

O poder das historias, segundo a Forbes

É o próprio John Kotter, especialista em liderança na Harvard Business School, que afirma que são as histórias que melhor nos permitem aprender e mudar. Mais do que isso, afirma que os líderes de grandes empresas que não percebam o poder das histórias acabaram por falhar perante a organização em que trabalham e perante eles próprios. Nada como ler o artigo completo na Forbes.

Wednesday, January 3, 2007

The Outsider

Existem muitas maneiras de fazer um blog. A "Inc." diz o mesmo (www.inc.com). Pode sempre entregar essa tarefa a alguém interno ou contratar uma pessoa externa. A verdade é que se a sua empresa for muito formal o ideal será ter alguém externo. Porquê? Ao não pertencer à empresa essa pessoa estará mais à vontade para uma total transparência e poderá oferecer-lhe uma visão do interior da empresa que nunca conseguiu alcançar. A única pergunta é: será que o vai ajudar a vender mais?

O retorno das histórias

Contar histórias é uma arte e tem o seu retorno. Criar e gerir relações emotivas com o público em questão, de forma a fidelizá-lo. Parece que Edson Atayde é da mesma opinião, ao comentar ao Diário de Noticias (3 janeiro 2007) que: “O ano de 2007 pode marcar o regresso aos anos 70/80, com os anúncios novamente mais longos e que contam histórias que envolvem as pessoas”. Ora aí está o poder de uma boa história...